Introdução

Olá, pessoal!

Nesta semana, destacamos um conjunto de medidas que impulsionam o uso de combustíveis renováveis em frotas pesadas. A isenção de IPVA por cinco anos para caminhões movidos a biometano e GNV em São Paulo, aliada ao aumento dos limites de peso pelo CONTRAN, pode acelerar a transição para uma frota mais sustentável e trazer desafios ao mercado de diesel.

A Imetame segue em negociações para parcerias que viabilizem a construção de um novo terminal de granéis líquidos em seu porto em Barra do Riacho, Espírito Santo. Com capacidade inicial de 60 mil metros cúbicos, o terminal promete atender à crescente demanda por armazenagem de líquidos na região.

Por fim, exploramos a estratégia do governo para incentivar o uso de resíduos, como óleo de cozinha usado e sebo bovino, na produção de biocombustíveis. Essa iniciativa reforça a economia circular e abre novas oportunidades de negócios para o setor.

Boa leitura!

Terminais

Frota


Oferta e Demanda



Opinião

Esta semana trouxe excelentes notícias para o biometano, beneficiando tanto os produtores quanto os transportadores.

O estado de São Paulo anunciou uma isenção de IPVA por cinco anos para veículos movidos a biometano, medida que não só favorece transportadores terceirizados, mas também usinas de cana-de-açúcar que pretendem substituir o diesel pelo biometano em suas frotas próprias.

Além disso, o CONTRAN contribuiu com o aumento dos limites de carga total e por eixo, ampliando as vantagens logísticas para o uso de veículos movidos a combustíveis alternativos.

O crescimento do mercado de biometano representa um potencial transformador para o setor de transporte rodoviário, ao criar novas oportunidades e reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Essa substituição tem implicações diretas para a configuração do mercado brasileiro de combustíveis e os serviços logísticos relacionados.

A diminuição na demanda por diesel, substituído por biometano e GNV, traz dois efeitos estruturais significativos. Primeiro, reduz a necessidade de tancagem portuária de diesel, impactando negativamente empresas de terminais e operadores ferroviários.

Segundo, altera a relação comercial das transportadoras com seus contratantes, que passam a incluir produtores e distribuidores de biometano, diversificando a dinâmica do mercado e abrindo novas possibilidades de negócios.

No entanto, ainda restam dúvidas sobre o ritmo de crescimento da produção de biometano e como questões relacionadas à infraestrutura e à arrecadação de impostos podem influenciar o desenvolvimento desse mercado promissor.


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