Introdução

Olá, pessoal!

Nesta semana, destacamos os anúncios de novos terminais portuários de GLP, uma novidade para o mercado. Quando implementados, esses terminais têm o potencial de transformar significativamente os fluxos de movimentação desse produto.

Outro ponto de atenção é a forte desvalorização do Real após o anúncio do pacote fiscal na semana passada. Esse movimento pode resultar em aumento nos preços dos combustíveis, mesmo com a queda nos preços internacionais do petróleo.

Por fim, a eletrificação da frota de veículos leves na China já começa a impactar o consumo de gasolina, sinalizando mudanças importantes no mercado global.

Boa leitura!

Terminais



Opinião

Os anúncios de novos terminais marítimos de GLP não são mera coincidência.

A produção nacional de GLP deve crescer 53% entre 2024 e 2034, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Esse aumento será impulsionado, principalmente, pela maior participação do gás natural processado a partir do pré-sal, especialmente com o início das operações da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Polo Gaslub, em Itaboraí (RJ).

A EPE também projeta que a produção de GLP crescerá em ritmo mais acelerado (+42%) do que a demanda (+8%) nos próximos dez anos, tornando o Brasil superavitário nesse mercado por volta de 2028.

Com isso, as importações, atualmente realizadas quase exclusivamente pela Petrobras, com descargas concentradas nos portos de Suape e Santos, seguidas de distribuição por cabotagem e transporte rodoviário, deverão ser substituídas por importações diretas realizadas pelas distribuidoras ou por cabotagem desde o Polo Gaslub até novos terminais em Santa Catarina, Pernambuco e Ceará.

A maior capilaridade de pontos de descarga ao longo da costa brasileira poderá reduzir as distâncias médias percorridas nas transferências de GLP entre as bases das distribuidoras, diminuindo a demanda por transporte rodoviário, considerando a manutenção da mesma demanda doméstica pelo produto.

Por outro lado, a entrada das distribuidoras no mercado de terminais e importação, encerrando o monopólio de fato da Petrobras, tende a aumentar a competição e, potencialmente, reduzir os preços. Isso pode tornar o GLP um produto mais acessível e ampliar sua demanda, especialmente em regiões com menor competição do gás natural, como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Frota

Oferta e Demanda


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